O jovem Miguel Duarte, natural de Azambuja, está nas bocas do mundo, por causa de uma acusação do governo italiano.
Miguel, foi estudante na Secundária de Azambuja e é filho da reputada professora Margarida Duarte, que se encontra actualmente em Moçambique.
Segundo o próprio voluntário de missões humanitárias: “Foi em setembro de 2016. Mudou a minha vida. Resgatámos 423 pessoas em duas semanas. Perdemos umas quantas, e também isso mudou muito a minha forma de ver esta crise. Aumentou em muito a revolta que sentia e a minha vontade de fazer alguma coisa, de contribuir para que mais ninguém tivesse de perder a vida. Infelizmente nada melhorou desde então… Em vez de serem ajudados, estes navios estão a ser criminalizados”.
Miguel e os seus nove colegas, estão neste momento sob investigação por parte da Procuradoria de Trapani, na Sicília, e tudo indica que o caso seguirá para tribunal. A equipa de advogados, liderada pelo advogado italiano Nicola Canestrini, que está a apoiar o Miguel e a tripulação do Iuventa nesta luta contra a criminalização da solidariedade estimou em cerca de 500.000 euros os custos legais para o processo.
É contra o estado das coisas que Miguel se bate.
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Foto Cultura e Arte.