A Tertúlia Festa Brava vem por este meio manifestar a sua total solidariedade para com o executivo da Câmara e Junta de Freguesia de Azambuja, bem como a todos os Azambujenses, pelos atos de vandalismo praticados contra o mural de homenagem ao campino, inaugurado no passado fim de semana em Azambuja.

“A tauromaquia não se reduz a festivais taurinos e a corridas de touros. A tauromaquia é música, é dança, é cinema, é teatro, é gastronomia, é escultura, é pintura, é artesanato, é vestuário.  A tauromaquia é arte e cultura, representando costumes, valores e tradições”, explica esta coletividade em nota enviada às redações.

Por outro lado, a Tertúlia Festa Brava garante que a tauromaquia é que o garante a sustentabilidade de vários “hectares de montado e é igualmente o garante de muitos ofícios e profissões”. Esta entidade recorda ainda que o executivo municipal procurou, com este mural, “honrar as suas origens e a sua História”, lamentando que o concelho continua a ser alvo de “vândalos anarquistas, que se auto-identificam como anti-touradas, neste caso, anti-tudo o que é nacional e é bom”.

“Pese embora vivam no nosso Ribatejo que também é deles, não têm a mínima noção nem sensibilidade para perceber que o que destroem também é deles. São uns urbano-depressivos que não compreendem o conceito de liberdade e democracia. Que não percebem que quem real e efectivamente gosta de animais, somos nós aficionados”, prossegue a mesma nota.

Por fim, a Tertúlia Festa Brava “lamenta o ocorrido”, mostrando-se revoltada com a situação e recorda ainda que “a tauromaquia é parte integrante do património cultural português, sendo reconhecida assim pelo próprio Estado”. Ao mesmo tempo, reforça que “é transversal a qualquer religião, raça, etnia, partido ou movimento político. É do povo e para o povo, sendo a manifestação cultural mais solidária no nosso País”.