Sem mãos a medir. Foi assim o dia de ontem, para os Bombeiros de Azambuja. Uma Segunda-Feira que começou bem cedo, com um incêndio, numa empresa de Sucata em Vila Nova da Rainha, e que terminou no final da tarde, num fogo que deflagrou em Vale Henriques, zona de Casais de Brito. O alerta foi dado às 17h04m, e no local estiveram os Bombeiros de Azambuja, e Alcoentre, bem como os Sapadores da AFCELCA, da Associação de Produtores Agrícolas, e os Sapadores Florestais de Azambuja. A somar a todo o material humano e técnico, estiveram ainda presentes elementos da Protecção Civil do Concelho, bem como quatro militares da GNR.

Um incêndio que consumiu, ao que tudo indica, dois hectares, tendo deflagrado, de acordo com o comandante dos Bombeiros de Azambuja, perto de “seis habitações onde moravam idosos”. Numa operação “difícil”, devido à “geografia” do próprio terreno foi necessário “evacuar” parte da população, sendo que o único local de fuga é “uma estrada de terra batida”. Isto obrigou, a que os idosos, retirados como forma de prevenção das suas casas, passassem pela “frente de incêndio”. Armando Batista saúda a “coragem e audácia” dos Bombeiros envolvidos, num local em que foi “muito complicado”, controlar todas as operações. O “difícil acesso” por via terrestre obrigou ao chamamento de um meio aéreo, que acabou por “avariar” já perto do teatro de operações, tendo a necessidade de regressar a Pernes, onde está instalado. De salientar a inexistência de perdas humanas e materiais, contabilizando-se agora os estragos e a total dimensão da zona ardida. O fogo acabou por ser combatido apenas e só por meio terrestre, num dia em que os incidentes foram uma constante.

Numa nota paralela, Armando Batista, realça ainda que neste, o concelho de Azambuja foi o “mais fustigado”, no Distrito de Lisboa com casos de incêndio. Sendo que esta Segunda-Feira ajudou, ainda mais, a essa estatística.