Correio de Azambuja é um projecto de informação que acompanha mudanças tecnológicas e de civilização no concelho em que se encontra inserido, Azambuja, em particular, e no País e no Mundo, em geral.

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O Correio de Azambuja, inscreve-se numa tradição regional de jornalismo exigente e de qualidade, pautando a sua informação pelo espírito construtivo e evitando o sensacionalismo gratuito.

O Correio de Azambuja, aposta numa informação local e generalista, abrangendo os mais variados campos de actividade e correspondendo aos interesses da imprensa local.

O Correio de Azambuja, entende que as novas técnicas de informação implicam um jornalismo eficaz, objectivo e interactivo na sua permanente comunicação com os seus leitores.

O Correio de Azambuja, orienta as suas opções editoriais sem hierarquias prévias entre os diversos sectores de actividade.

O Correio de Azambuja, considera que a existência de uma opinião pública informada, activa e interveniente é condição fundamental da democracia de uma sociedade aberta, que não fixa fronteiras locais, nacionais e culturais aos movimentos de comunicação e opinião.

O Correio de Azambuja, empenha-se no debate das ideias, dando opinião a todos os interessados na consolidação de uma democracia plural.

O Correio de Azambuja, é responsável apenas perante os seus leitores, numa relação rigorosa e transparente, autónoma do poder político e independente de poderes particulares.

O Correio de Azambuja, reconhece como seu único limite o espaço privado dos cidadãos e tem como limiar de existência a sua credibilidade pública.

Azambuja, 1 Novembro 2016

One thought on “ESTATUTO EDITORIAL”

  1. Na minha modesta opinião…
    As medidas de minimização e compensação de que o concelho de Azambuja poderá vir a beneficiar, em caso de instalação dos painéis fotovoltaicos, nunca compensarão os danos ambientais futuros promovidos por tal instalação. Serão como um rebuçado para tratar uma infeção respiratória.
    Precisamos de uma visão estratégica diferente se quisermos realmente defender a natureza e o nosso habitat. Depois de muito se ter perdido com a cedência de terreno fértil para outros fins, está na hora de travar essa destruição.
    Não ignoro as vantagens na captação da energia solar por painéis fotovoltaicos, apesar dos impactos do seu fabrico (uso de metais pesados, etc.) e da dificuldade da sua reciclagem adequada. Defendo, no entanto, que os mesmos deverem ser instalados preferencialmente em zonas não agrícolas, desarborizadas, terrenos de exploração mineira desativados ou fábricas abandonadas, por exemplo, e NUNCA em terreno fértil, agrícola, de reserva natural, atendendo à degradação do solo com perda de habitats (fauna e flora) que tal instalação implica.
    A instalação de painéis solares em vastas zonas de terreno implica a limpeza e preparação do solo, resultando na compactação do mesmo, na alteração dos canais de drenagem e consequente aumento da erosão do solo. Também a qualidade do ar será afetada durante a construção, instalação e funcionamento, com a consequente alteração climática/aumento de temperatura e desequilíbrio dos ecossistemas/perda de habitats.
    Importa parar para pensar se existe interesse público neste projeto, pensar o que queremos para o nosso concelho, e fazer escolhas:
    As árvores captam CO2 durante a fotossíntese, os painéis não;
    As árvores evitam a erosão do solo, pois as suas raízes fixam as partículas minerais do solo, os painéis não;
    As árvores promovem a infiltração da água no solo, diminuindo assim a escorrência superficial e a consequente erosão do solo, os painéis não;
    As árvores têm impacto positivo no clima da região, devolvem à atmosfera parte da água que captam ao nível das raízes, promovendo o aumento da humidade relativa, asseguram o ciclo da água, minimizam as amplitudes térmicas, os painéis não.
    Não esquecer que os mesmos painéis terão de ser substituídos passados alguns anos. Como e onde será feita a sua reciclagem? A que preço? Quais os impactos?
    Esta é uma oportunidade para mudar de rumo!

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