Nesta segunda-feira, nove pessoas do bairro da Quinta da Mina, a residir num prédio com cerca de 40 pessoas, testaram positivo à COVID-19, uma situação que preocupa a autarquia, que não exclui a possibilidade de pedir um cordão sanitário a este bairro, como explicou o presidente da Câmara Municipal, Luís de Sousa, à Lusa.
Caso esta hipótese se cumpra, este cordão sanitário aplicar-se-à apenas à Torre 6 deste bairro, como explicou ao Correio de Azambuja fonte oficial da autarquia.
O nosso jornal tentou ainda, durante esta tarde, entrar em contacto com o presidente da Câmara, de forma a saber se este cerco sanitário poderá, eventualmente, estender-se a todo o concelho, mas, até ao momento, não foi possível entrar em contacto com Luís de Sousa.
O autarca explicou ainda que já enviou “a listagem para as autoridades de saúde e esperamos agora para saber o que podemos fazer”. Até ao momento, o concelho de Azambuja conta com 65 casos ativos de COVID-19, sendo que 53 são referentes à freguesia de Azambuja.
Entretanto, o Governo decidiu incluir o município de Azambuja – que integra a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) -, nas medidas previstas para a Área Metropolitana de Lisboa (AML).
A terceira fase do plano de desconfinamento devido à pandemia começou esta segunda-feira, com o fim do “dever cívico de recolhimento” e a reabertura de centros comerciais, salas de espetáculos, cinemas, ginásios, piscinas e Lojas do Cidadão, assim como a realização de testes ao novo coronavírus na construção civil e nos empregos de carácter temporário.
Estas medidas, porém, foram adiadas na AML até à próxima quinta-feira, dia 4, data em que a situação será reavaliada.
[Notícia atualizada às 19h02 com retificação do número de infetados]
Imagem: Correio de Azambuja/Arquivo (com Paulo Ferreira de Melo e Lusa)