O presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, (na foto à direita) anunciou que retomará as negociações com a Santa Casa da Misericórdia de Azambuja para a aquisição do complexo municipal de piscinas construído em terrenos daquela instituição de solidariedade social.

O anúncio foi feito na reunião do executivo municipal de 5 de Dezembro, após a vereadora do Chega, Inês Louro, ter questionado o autarca sobre o assunto, nomeadamente se a aquisição ocorrerá neste mandato autárquico e de que forma o município se financiará. A Misericórdia, por sua vez, emitiu uma carta aberta em junho deste ano expressando sua discordância e perplexidade em relação ao tratamento e gestão de todo o processo por parte da autarquia, após a interrupção abrupta e sem justificação das negociações, e destacando a necessidade urgente de se concretizar uma proposta negocial, uma vez que a propriedade do complexo de piscinas é da SCMA e de incondicional interesse público. Em setembro de 2021, a Misericórdia assinou um memorando com o anterior presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, ( na foto à esquerda) acerca das reuniões entre a autarquia e a Misericórdia de Azambuja, no qual está expressa a intenção de se proceder à compra do terreno e respetivas infraestruturas – complexo de piscinas, ginásio e campos de ténis – avaliados por peritos independentes em aproximadamente 975 mil euros. O Complexo de Piscinas de Azambuja, o único equipamento do género no concelho, foi construído em 1993 em resultado de um protocolo celebrado entre a câmara e a Misericórdia de Azambuja. Desde 2018, o município paga à SCMA uma renda mensal de 1.200 euros pela exploração das infraestruturas.