Como noticiado na edição de agosto do Correio de Azambuja, a Herdade da Torre Bela pode receber uma central fotovoltaica. O tema foi à votação na última reunião de câmara, tendo sido aprovado por maioria, com dois votos contra do PSD e da CDU. 

Após a aprovação da autarquia, a obra ainda terá de ser aprovada pela CCDR e pela Assembleia Municipal. Porém, na última Assembleia Municipal, realizada na terça-feira, dia 29, o assunto não foi à discussão.

“Vou falar melhor com as empresas, e depois levamos o tema a uma reunião de câmara ou a outra Assembleia Municipal”, afirmou Luís de Sousa, presidente da Câmara Municipal.

O projeto foi apresentado pelas empresas CSRTB e Aura Power e consiste na construção de uma área de 775 hectares de painéis solares, que produzem energia através da luz solar. 

A empreitada, segundo Luís de Sousa, presidente da autarquia, “já conta com o parecer favorável da CLC”, uma vez que, desta forma, “deixa de existir” o conjunto de eucaliptos junto à empresa, os quais poderão ajudar a propagar um eventual incêndio. 

O autarca declarou ainda que será invocado o interesse público municipal para a instalação dos painéis. Para Rui Corça, vereador da oposição, a obra traz diversos impactos negativos, desde a poluição visual, à ocupação de terrenos agrícolas. 

Nas redes sociais, já há algumas pessoas contra esta instalação e já falam num referendo.

Para além da Torre Bela, há ainda outra proposta da Iberdrola para a instalação de painéis solares numa área de 200 hectares, na zona de Vila Nova da Rainha, perto da Autoestrada do Norte.