14 Dez 2017
Na reunião de câmara, do passado dia 5 de Dezembro, António Pires, um dos cidadãos que usou da palavra no período reservado ao público, questionou o presidente, da razão pela qual, “estando agora os funerais a serem encaminhados para o novo cemitério de Azambuja, a caminho dos Casais de Vale Barbas, já fora da vila, porque razão não se constrói uma nova casa mortuária, mais moderna e sobretudo mais próxima?”
No entender deste cidadão, a distância entre a Igreja da Misericórdia de Azambuja e o novo cemitério, são um desafio enorme para todos aqueles que habitualmente acompanham os serviços fúnebres e não dispõem de viatura.
Luís de Sousa, presidente de câmara que presidia aos trabalhos, respondeu que “existe a perceção desse problema e estamos neste momento a trabalhar com a Misericórdia, bem como com as agências funerária no sentido de encontrar uma solução que seja melhor e mais perto para todos. Efetivamente, se a câmara, já vem e comparticipou com algumas freguesias para a construção de capelas mortuárias, Azambuja não será exceção. Vamos estudar o assunto”, disse.
O mesmo cidadão alertou ainda para o facto de algumas campas recentemente utilizadas estarem a sofrer abatimento nos covais, questão sobre a qual o presidente não se pronunciou na sessão.
Está assim aberto o caminho para que a vila de Azambuja, crie uma alternativa à Igreja da Misericórdia onde, um velório pode custar cerca de *70 euros por noite às famílias enlutadas e sem as condições ideais para o acolhimento.
* Retificação: Na nossa edição impressa foi colocada a verba de 50 euros, quando efetivamente a Santa Casa, cobra 70 euros pela utilização da Igreja.