O projeto “Bata Branca” que permitiu trazer médicos para Azambuja, tem 3 subscritores, a CERCI, Flor da Vida, a Câmara Municipal de Azambuja e o ACES -Agrupamento de Centros de Saúde.

Este último, pertencente ao Ministério da Saúde tem neste momento uma dívida superior a 44,900€, à gestora do projeto (CERCI). Quer isto dizer que uma Instituição Particular de Solidariedade Social, está desde a a cumprir e a pagar aquilo que o Estado (Ministério da Saúde), não faz.

José Manuel Franco com Luís Montenegro durante uma visita à CERCI

Básicamente, A CERCI Flor da Vida, responsável pelo projeto Bata Branca, este ano ainda não recebeu qualquer verba por parte da ACSS, para comparticipação das consultas que a IPSS disponibiliza à comunidade de Azambuja. Ao contrário do que foi avançado pela Câmara Municipal de Azambuja na divulgação dos dados, não estão em causa 52.326€, mas sim 44.928€. Trata-se de um esforço financeiro muito grande para uma IPSS que nada recebe pela prestação deste serviço, tendo ainda de suportar todos os custos de gestão, administrativos e contabilísticos pela implemantação do projeto. A Instituição comprometeu-se até ao final do ano a assegurar uma competência que devia ser do Estado e tem honrado mensalmente o compromisso que estabeleceu com os profissionais de saúde. Resta saber até quando a CERCI está disponível para assegurar este serviço nestas condições. José Manuel Franco, presidente do conselho de Administração da CERCI, tem feito de tudo um pouco para ultrapassar as barreiras e se o governo anterior não pagou, o novo governo que tomou posse há quase 3 meses, também não o fez. Tudo numa altura em que outros concelhos se juntam na lista de “credores” do Estado.

Ainda na área da Saúde, haverá uma “autêntica revolução” em Azambuja. Segundo adianta a vereadora Ana Margarida Coelho, as consultas no concelho de Azambuja: “segundo fui informada há horas, passam a ser maioritariamente por telefone (Telemedicina), a ULS – Unidade Local de Saúde de Vila Franca de Xira, anunciou que quer implementar este sistema até ao final deste mês de junho.”, disse a vereadora em Aveiras de Baixo, durante uma sessão descentralizada.

Entretanto, conforme o Correio de Azambuja já anunciou, a obra de requalificação a extensão do centro de Saúde de Alcoentre vai arrancar e terá um telhado novo para evitar as inundações anteriores, já o Centro de Saúde de Azambuja, vai ter (finalmente) um sistema de ar condicionado a funcionar. O próprio edifício vai ser alvo de uma restruturação profunda. A ULS de Vila Franca de Xira vai ter a sua “sede” no edifício de Azambuja.

(Notícia actualizada às 20:23 de 19 junho 2024) Foto – Correio de Azambuja DR