A empresa DHL Supply Chain, localizada na plataforma logística de Azambuja, disse ontem, dia 17, que menos de 5% dos trabalhadores desta empresa testaram positivo ao novo coronavírus e que as operações “prosseguem sem interrupções”.
“Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para detetar e deter possíveis cadeias de infeção. Para proteger os nossos colaboradores, tomámos as precauções preventivas possíveis em todas as áreas, com base nas recomendações de saúde”, refere fonte oficial da empresa, num comunicado enviado à agência Lusa.
Ainda de acordo com o mesmo comunicado, nesta empresa trabalham cerca de 500 colaboradores, tendo já sido todos testados. “O número de infeções por COVID-19 é inferior a 5% da força de trabalho naquele local”, acrescenta a empresa.
A existência de casos positivos de COVID-19 na DHL foi dada a conhecer há uma semana pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que na altura adiantou que, pelo menos, 10 trabalhadores tinham contraído a doença.
Nesse mesmo dia, a empresa confirmou a existência de casos, ressalvando que “os trabalhadores infetados estavam em isolamento obrigatório”. Durante a próxima semana, está agendada uma greve parcial por parte dos funcionários da DHL, com o objetivo de reivindicar “melhores condições de saúde, higiene e segurança”, explica o CESP em comunicado.
O armazém desta empresa situa-se na área Plaza 1 da Plataforma Logística de Azambuja, onde se situam, igualmente, os armazéns da Fashion Division e Maxmat, empresas que integram o grupo Sonae e para as quais os trabalhadores da DHL também prestam serviço.
Também na plataforma logística de Azambuja fica situada a empresa Sonae MC (Modelo e Continente), que já testou todos os seus 800 trabalhadores.
Na zona industrial Vila Nova da Rainha/Azambuja operam cerca de 230 empresas empregando um total aproximado de 8.500 trabalhadores, muitos dos quais utilizam o comboio para se deslocarem.
(com Lusa)