Na reunião descentralizada que está a decorrer neste momento na Junta de Freguesia de Azambuja, o presidente da Câmara Municipal foi interpelado por uma munícipe sobre a questão que tem assombrado Azambuja nos últimos tempos: a atividade do aterro da Triaza.

O autarca acrescentou ainda que, na sequência de uma missiva enviada à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), amanhã irá-se-à reunir com a última, que irá visitar o aterro, juntamente com o vereador responsável pelo pelouro do Ambiente, Silvino Lúcio. O objetivo, será, então, levantar eventuais irregularidades na atividade deste aterro.

Luís de Sousa garante que, durante esta visita, irá pedir aos técnicos para que “vejam tudo ao pormenor”, incluindo a questão do amianto, que tem suscitado dúvidas quanto à sua legalidade, por parte da oposição, nomeadamente do vereador Rui Corça, do PSD.

O edil foi mais longe e admitiu ainda que sempre acreditou que aquele local, a Quinta da Queijeira, não era o mais indicado para a instalação do aterro, uma vez que se encontra muito perto da entrada na vila.

Recorde-se que, nas últimas semanas, a vila de Azambuja foi invadida por intensos maus cheiros e pela presença de aves, que procuram alimento no aterro. Na reunião desta terça-feira, Luís de Sousa confirma que a presença destas aves e dos cheiros intensos é por culpa do depósito, neste aterro, de resíduos de lixo provenientes da TAP.

Adicionalmente, há uma avaria de um incinerador da Suma, o que leva esta empresa a recorrer a este aterro .

Devido a estes acontecimentos, um grupo de cidadãos levantou uma petição que pede o encerramento da lixeira, contando com mais de 600 assinaturas até ao momento.

Imagem: Junta de Freguesia de Azambuja