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A Juventude Socialista de Azambuja (JS), apresentou, no passado domingo, e no âmbito do XVIII Congresso da JS, uma moção onde pede que as obras na Escola Secundária de Azambuja, há muito pedidas pela população, sejam iniciadas.
Nesta carta, da iniciativa de Gonçalo Ferreira, candidato à presidência da Juventude Socialista, sublinha que este estabelecimento de ensino, a funcionar há 41 anos, nunca foi alvo de nenhuma intervenção.
Por esse motivo, algumas infraestruturas desta escola estão obsoletas e sem condições, como é o caso do sistema de canalização e da rede elétrica, que apresentam “grandes falhas”, provocando “constantes fugas e curtos-circuitos”.
A intervenção nos telhados da escola, que deixam entrar água para dentro do edifício, é outra das reivindicações da JS, que destaca ainda a presença de placas de fibrocimento (composto de cimento com amianto) nos mesmos e ainda em zonas de circulação.
Nesta carta, é ainda possível ler-se que a falta de condições na Escola Secundária de Azambuja contribui, ainda que indiretamente, para o insucesso escolar, uma vez que a “taxa de desistência e de retenção nos alunos do ensino secundário em Azambuja ser de cerca de 40%”, valor acima da média nacional.
Relembre-se que, no âmbito das políticas de descentralização, a requalificação passa para o domínio da Câmara Municipal, o que, para o autor da moção (aprovada por unanimidade), é uma questão preocupante, uma vez que as obras de recuperação “se estimar estar na casa dos dois milhões de euros”.
No último verão, a autarquia investiu cerca de 300 mil euros em requalificações em várias escolas do concelho, sendo que, futuramente, irá proceder a obras na pré-escolar e Escola do 1ºCiclo de Vila Nova da Rainha, no sentido de remover as placas de fibrocimento aqui presentes.