Joaquim Ramos esteve hoje presente, como espectador na reunião do Executivo Municipal de Azambuja. Mais uma aparição pública do ex-Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, e desta vez para denunciar uma situação que o vem alarmando desde o incidente cardíaco. Incidente esse que segundo o próprio, deixou na altura ( 5 de Abril ) o seu sistema cardíaco a ” 27% do seu funcionamento regular “.

Depois desta explicação médica, Joaquim Ramos mostrou-se indignado por não ter recebido os 5 meses de vencimento a que tinha direito, mesmo estando incapacitado. O autarca que marcou uma era no Concelho de Azambuja, mostrou-se ainda surpreso com as indicações contrárias da Caixa Geral de Aposentações, Caixa Geral de Depósitos, e demais entidades.  Para o ex-Presidente do Município, a vinda à reunião de Câmara colocou-se com o intuito de ” ter uma luz ” sobre o que se passa.

O mais curioso em todo este caso, prendeu-se com o pagamento do subsídio de alimentação e de despesas de representação, quando o ex-presidente se encontrava internado no Hospital de Santa Maria em Lisboa. Este método foi considerado absurdo pelos vereadores, com Luís de Sousa a prometer uma resposta rápida a este caso, mesmo com as várias interpretações legais possíveis. Interpretações essas, que sobre o mesmo assunto indicam a necessidade do pagamento, ou a falta de enquadramento legal para os pagamentos de vencimentos em falta.

 

Rúben Mateus – 2013