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Esta semana, o Agrupamento de Escolas de Vale Aveiras veio denunciar a falta de operacionais nas escolas que compõem este agrupamento, o que levou ao encerramento das bibliotecas da EB1 de Aveiras de Cima e da EB2,3 de Vale Aveiras.
O diretor deste agrupamento, António Pedro, acusa a autarquia de dispensar duas funcionárias, que não viram o seu contrato renovado, numa época em que “cinco operacionais estão a faltar por doença e três com Atestado Médico de Incapacidade Multiuso”, como se lê no comunicado divulgado e que já está a ser partilhado por muitos encarregados de educação nas redes sociais.
Na mesma nota, lê-se ainda que, até à resolução deste assunto por parte da Câmara Municipal, as bibliotecas destes dois estabelecimentos de ensino, assim como “outros serviços” poderão ser encerrados.
Contactada pelo Correio de Azambuja, a autarquia acusa António Pedro de estar a “fazer birras” e de não se entender com a Câmara Municipal acerca deste assunto. “De todos os [diretores de] agrupamentos do concelho, este é o único que não se entende com a Câmara”, diz Luís de Sousa, ouvido pelo nosso jornal.
O presidente da autarquia diz ainda que “[este agrupamento] tem 32 operacionais – mais do que o rácio, que prevê 27”. Ainda assim, e segundo a autarquia, no próximo dia 16, vão entrar duas novas funcionárias ao serviço deste agrupamento.
O edil acusa o diretor do agrupamento de Escolas Vale Aveiras de “gerir mal” os recursos humanos do mesmo. “Ele está a causar o pânico entre os pais dos alunos e é escusado, porque ele tem pessoas suficientes” para garantir o funcionamento de todos os serviços da escola.
Por ser “uma guerra antiga”, Luís de Sousa diz já estar “farto” desta questão e avança ainda que irá, brevemente, falar com a Secretária de Estado da Educação sobre a mesma.
Imagem: Google/DR