No final desta quarta-feira, a Lista Alternativa, liderada por Vasco Ramos, recebeu a informação de que a candidata a vice-presidente da mesa da Assembleia Geral, Mariana Saraiva, seria expulsa de cooperadora.

Uma fonte pertencente a esta lista, ouvida pelo Correio de Azambuja, mostra a sua revolta e indignação pelo sucedido. “No dia das eleições [que acabaram por ser adiadas para o dia 7 de fevereiro, devido a supostas “irregularidades” nas fichas de cooperador], a Assembleia Geral, presidida por Liliana Santos, disse que havia problemas com as fichas de cooperadores, mas não com as dos candidatos às listas, e que, por isso, não nos tínhamos de preocupar”.

Devido a estas “inconformidades”, procedeu-se então a um reconhecimento das assinaturas e das reais intenções dos cooperadores.

A Lista Alternativa conta que, a atual direção, presidida por Carlos Neto, contactou Mariana Saraiva de forma a fazer uma nova ficha de cooperadora. Contudo, esta semana, a lista verifica que a assinatura teria sido “falsificada”.

“Vimos que a ficha não é igual à que a Mariana entregou, ela diz que preencheu com tinta azul e agora vemos uma ficha preenchida a azul no cabeçalho – com a letra dela, de facto -, mas com uma assinatura a preto e que não é a dela”.

A Lista Alternativa pondera, por este motivo, avançar com um processo judicial contra desconhecidos. Relembre-se que, na segunda-feira, a seguir às eleições, Vasco Ramos deslocou-se à Cerci onde pediu uma explicação sobre as “irregularidades” que levaram ao adiamento das eleições, sendo que estas nunca foram fundamentadas.