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Na sequência das polémicas que têm vindo a surgir a propósito do adiamento das eleições para a presidência da Cerci-Flor da Vida, a atual direção lançou, ontem à noite, um comunicado no qual recusa as “calúnias” e acusações de “favorecimento”.
Relembre-se que o adiamento das eleições (inicialmente marcadas para o passado dia 17 de janeiro) prenderam-se com diversas “irregularidades”, que, de acordo com os representantes das duas listas, nunca foram devidamente explicadas.
Contudo, a Assembleia Geral explica que esta decisão teve a ver com o facto de, nos dias que antecederam o ato eleitoral, surgir um elevado número de cooperadores, o que suscitou algumas dúvidas quanto às suas reais intenções, levando a uma averiguação nas respetivas fichas.
“Um novo cooperador […] está a comprar capital social da Cerci, o que obriga a uma série de trâmites legais cujo cumprimento não foi possível verificar-se em tão pouco tempo”, explica a direção cessante no comunicado divulgado no Facebook.
Este comunicado pouco tempo depois da Lista Alternativa, liderada por Vasco Ramos, ter denunciado a alteração de dados – neste caso da assinatura -, da ficha de Mariana Saraiva, candidata a vice-presidente da Assembleia Geral e que se vê agora “expulsa” de cooperadora.
A nova eleição está marcada para o próximo dia 7 de fevereiro e só poderão votar os cooperadores inscritos até ao dia 16 de janeiro. Vasco Ramos e José Manuel Franco são os dois candidatos ao lugar ocupado por Carlos Neto, que esteve 30 anos à frente da instituição.