A câmara de Azambuja, utilizou os serviços de divulgação e promoção para divulgar um evento de um jovem que, segundo a oposição é filho do próprio presidente Joaquim Ramos e para além disso “nem sequer vive no concelho, por se encontrar radicado nos Estados Unidos. E pior, existe um piano que custou  milhares de euros ao erário municipal e que só é usado quando o referido parente actua em Azambuja nos concertos anuais, “À luz da Lua”

“O músico Pedro Ramos vai actuar amanhã, sábado 09 de Junho, pelas 22h30, no Barthoven (Rua da Condessa 41, ao Largo do Carmo) em Lisboa.
Nesta actuação, a solo, Pedro Ramos, em piano e voz, vai conduzir o público numa viagem pela música americana desde os anos 20 até à actualidade.O músico, com fortes raízes em Azambuja, fez o seu percurso em grandes escolas e palcos ora em Portugal ora nos Estados Unidos da América. Licenciou-se do lado de lá do Atlântico, em “Classical Composicion” na Manhattan School os Music, onde fez parte do respectivo coro de camara, tendo participado igualmente nos grupos Upper West Sound, Madrigal Club, Schola Cantorum. No currículo tem, ainda, actuações como coralista, no Avery Fischer Hall e com a orquestra filarmónica de Nova Iorque no Kennedy Centre de Washington.
Por cá, integrou o Coro Gulbenkian e o Ensemble Vocal da Academia de Música de Santa Cecília. Entre outros palcos, já passou com a sua música pela Casa da Música, no Porto, e pela Fundação Calouste Gulbenkian, e Lisboa.

Neste momento, está ligado ao recém criado projecto “Lisboa a cappella” que pretende explorar um repertório vasto e diverso onde cabem a música renascentista e a clássica, mas também o jazz, a étnica e a portuguesa, em geral, entre outras. O grupo está aberto a candidatos, dos 16 aos 25 anos de idade.
Para mais informações, contactar o e-mail lisboacappella@gmail.com

Entretanto a câmara já veio dizer que o referido instrumento “foi comprado para as colectividades do concelho”, podendo ser utilizado por quem necessite. A oposição contesta mais esta despesa.