A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo emitiu no dia de hoje um parecer em que esclarece que a Câmara Municipal de Azambuja não deve pagar qualquer salário em atraso a Joaquim Ramos. Estes salários pendentes surgem após o incidente cardíaco que atirou o ex-Presidente da Câmara Municipal de Azambuja para a cama do hospital, e também para uma série de operações. Desde o dia cinco de Abril de 2013 que Joaquim Ramos não recebe qualquer salário referente à sua posição de Presidente da Câmara Municipal de Azambuja. Cargo que exerceu, legalmente, até Agosto do presente ano. Esta falta de pagamento levou até o ex-autarca a dirigir-se em Setembro aos Paços do Concelho para tentar perceber o que realmente se passava. Esta tomada de posição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo vem de encontro ao actual Presidente do Município de Azambuja, Luís de Sousa, que sempre achou mais prudente não pagar os quatro meses de salário em atraso de baixa médica de Joaquim Ramos. A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo baseia-se, por fim, para a tomada desta decisão, no não pedido de suspensão imediato do cargo de Presidente da Câmara Municipal de Azambuja. Pedido este apenas assinado e entregue em Agosto passado.
Rúben Mateus – 2013