Na sequência da Reunião de Câmara do passado dia 18 de junho, a autarquia aprovou dois pedidos, de duas empresas, que irão instalar a sua atividade em Azambuja, que, como consequência, vão trazer mais postos de trabalho para a região.
A primeira diz respeito à empresa Projespin, sediada em Lisboa, que pretende construir um edifício para uso logístico. Esta construção envolve um investimento total de cerca de 54 milhões de euros, e prevê a criação de 269 postos de trabalho diretos.
Contudo, com esta aprovação, a empresa terá como contrapartida a cedência de um espaço de 110 mil m2, no local onde está situada a primeira Escola de Aeronáutica Militar Portuguesa, em Vila Nova da Rainha.
Este espaço, segundo a autarquia, será utilizado para instalar “equipamentos de utilização coletiva e espaços verdes”, assim como “áreas para a criação de estacionamentos para cerca de 300 veículos ligeiros e 50 pesados”.
Esta negociação contempla ainda a construção de um percurso pedonal entre o futuro edifício e o apeadeiro de comboios de Vila Nova da Rainha, assim como a criação de uma rotunda na EN3 com acesso ao edifício.
A segunda proposta aprovada provêm da empresa Variable Potential – Unipessoal, que prevê a instalação de uma Central Solar Fotovoltaica, num investimento total da ordem dos 20 milhões de euros e a criação de 4 a 5 postos de trabalho na fase de exploração.
“Refira-se que este projeto é um contributo para a redução do défice energético nos anos de seca e que a concretização da central, contribuirá anualmente para a não emissão de cerca de 24 mil toneladas de CO2 para atmosfera”, explica a autarquia em nota de imprensa.
Rute Fidalgo (rutepfidalgo@gmail.com) com CM Azambuja