Sinal dos tempos. São cada vez mais os habitantes do concelho de Azambuja sem médico de família. Apesar das promessas do Ministério da Saúde, e da própria Área Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a realidade é que vão faltando, cada vez mais, meios humanos, para que os sintomas de cada um sejam tratados em condições. Uma situação acompanhada de perto pela Câmara Municipal de Azambuja, que já se sente cansada das notícias que colocam novos profissionais no município.
No total, e feitas as contas, são necessários mais seis médicos, para fazer face às falhas do Serviço Nacional de Saúde. 11 mil munícipes estão sem médico de família, e invariavelmente tendem a entupir as urgências do Hospital de Vila Franca de Xira, ou até mesmo de Santarém. Um problema sem fim à vista, pelo menos para já. A Saúde não está de boa saúde em Azambuja, e quem mais o sente são os utentes. Além da falta de profissionais, surgem também algumas queixas, em torno do horário do Centro de Saúde da sede de concelho, considerado escasso para a procura que tem.
Rúben Mateus – 2015