Nesta terça-feira, dia 18, a Câmara Municipal de Azambuja entregou a um gabinete de advogados, com especialização na área do ambiente e resíduos, toda a documentação relativa ao aterro da empresa Triaza.

Estes documentos vão agora ser avaliados, de forma a permitir que a autarquia fique dotada de “argumentos jurídicos” que permitam alcançar um de dois objetivos: o eventual encerramento do aterro, ou a não revalidação da licença ambiental (válida até maio de 2021), caso a primeira opção não se concretize.

Portanto, sem licença para continuar a atividade, o aterro da Triaza terá que encerrar a sua atividade.

Relembre-se que, no passado dia 5, a autarquia convocou uma reunião extraordinária, onde foi decidido o indeferimento do pedido de alteração do calendário proposto pela Triaza para a abertura da segunda e terceira células – que obriga a autarquia a abrir a primeira até ao final deste ano, e a segunda até 2024, respetivamente. 

Na mesma reunião, Luís de Sousa chegou mesmo a afirmar que “está arrependido” por ter dado autorização para a atividade do aterro e, ao longo das últimas semanas, o executivo tem vindo a reiterar a sua intenção em fazer de tudo para que o aterro feche portas.