Diversas localidades do denominado “Alto Concelho”, vão ter, a partir do próximo ano, melhor acesso às comunicações digitais com a chegada da fibra ótica. A Câmara Municipal de Azambuja e a empresa dstelecom assinaram o protocolo de colaboração esta semana, e prevê-se que, até ao final do segundo trimestre de 2023, a cobertura de fibra ótica chegue a cerca de 3100 habitações, instituições e empresas.
Este plano de expansão da empresa deverá abranger as povoações de Alcoentre, Casais das Boiças, Quebradas, Tagarro, Manique do Intendente, Póvoa de Manique e Arrifana. Em nota de imprensa, o Município de Azambuja, consciente da importância das telecomunicações eficientes, bem como do papel insubstituível das empresas deste ramo de atividade, abraçou esta parceria encarando-a como um contributo relevante para aumentar a coesão em todo o concelho, de forma a levar às populações mais afastadas o acesso a este tipo de serviços, há muito reivindicado por aquelas populações.
Esta medida integra-se nos objetivos da empresa dstelecom, já presente em 116 municípios portugueses, que pretende expandir a rede de alta velocidade a zonas mais periféricas, reduzindo desigualdades territoriais a nível de telecomunicações. Esta empresa desenvolve a sua atividade levando serviços e soluções de conectividade a zonas de baixa densidade populacional, disponibilizando uma rede de fibra ótica neutra e aberta a todos os operadores de telecomunicações, construíndo e gerindo a infraestrutura de rede de fibra ótica.
Pelo acordo estabelecido entre as duas partes, o Município de Azambuja cede à dstelecom, pelo prazo de vinte anos, a utilização de uma parcela de terreno de 54m2, em Alcoentre, para instalação do equipamento necessário à sua infraestrutura. Em contrapartida, a autarquia receberá uma compensação de 7 200 euros, juntamente com a ligação de fibra ótica num conjunto de edifícios de serviços públicos e coletivos nas localidades abrangidas neste plano.
O acordo foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio, e por Filipe Lopes, em representação da dstelecom. O projeto vai avançar e, logo que a rede esteja construída, as instituições e os habitantes domésticos beneficiados poderão escolher e contratar o operador que mais lhes convier, utilizando a nova fibra ótica em condições de igualdade entre todos.