O PSD Azambuja propõe a descida dos impostos municipais para o próximo ano. Em comunicado, o partido propõe ainda o apoio aos pequenos empresários, sobretudo do setor da restauração.

Na mesma nota, o PSD relembra que, no concelho de Azambuja, as quebras são superiores a 70% neste setor. “Nos últimos seis meses a taxa de desemprego subiu 56%, o comércio perdeu pelo menos 50% das suas receitas”, pode ler-se ainda na mesma nota, que afirma que “todos os cenários apontam para que esta situação se agrave” no próximo ano.

Para apoiar então estes empresários, o partido defende a criação de um apoio fixo para comparticipar despesas fixas e um subsídio variável consoante o número de contratos de trabalho existentes.

O PSD Azambuja defende ainda a criação de apoios diretos ao pequenos empresários, na “tentativa que o pouco comércio que ainda existe no concelho não morra”.

Na mesma nota, o partido afirma que a Câmara de Azambuja tem verbas disponíveis para fazer muito “mais e melhor”, tendo executado “até novembro 31,5% do investimento previsto”, ou seja, ainda tem disponíveis 8,46 milhões de euros, o que “lhe permitiria prescindir de parte dos impostos que cobra aos seus munícipes, para que estes possam passar melhor a tormenta que se avizinha”.

O PSD Azambuja relembra que, “apesar desta conjuntura, a maioria socialista insistiu em manter a taxa de derrama no máximo (1,5%). E mantém a participação no IRS das pessoas também no máximo (5%)”, rejeitando a proposta do partido em reduzir para metade estes valores.

No caso do IMI, o PSD afirma que a oposição rejeitou a sua proposta em reduzir a taxa para 0,30%, ou seja, “uma redução de 17% no imposto a pagar por pessoas e empresas”.

E critica: “[o PS] seguiu a concertação feita com a CDU que também aprovou a redução de uma centésima da taxa aplicada ao património, correspondendo a 2,9% do imposto a pagar”.

“A maioria socialista alega que não pode baixar estes impostos porque precisa do dinheiro para obras e para continuar a sua política de apoios, que aliás é diminuta, sem estratégia e exclusivamente assistencialista. Já a CDU em apoio do PS, acusa o PSD de apresentar medidas populistas”.

PSD pede ainda que Águas de Azambuja reduza as tarifas

Na mesma nota, o PSD pede ainda que a empresa Águas de Azambuja “apurem o aumento de receita obtido este ano”. A sugestão do partido é que, em função deste lucro, a empresa faça uma redução das tarifas para 2021.

“Esta empresa, contrariamente a muitos outros serviços iguais em todo o país, não teve até agora nenhuma atenção para com os seus clientes, os munícipes de Azambuja”, prossegue o partido no mesmo comunicado, relembrando ainda que, “durante os períodos de confinamento, os consumos de água e os volumes de esgotos domésticos aumentaram consideravelmente, resultando num acréscimo de receitas para as Águas de Azambuja e consequentemente os seus lucros”.