É uma questão que tem vindo a preocupar vários utilizadores da Estrada Nacional 3: a falta de condições de segurança nesta via. Na reunião de câmara desta terça-feira, o vereador do PSD Rui Corça voltou a abordar o tema, chamando a atenção para a falta de iluminação no troço entre Vila Nova da Rainha e Azambuja.
Na questão dirigida a Luís de Sousa, o vereador fala numa “elevada perigosidade”, especialmente entre as rotundas da Sonae e da Avipronto, onde não existe qualquer iluminação.
O presidente da Câmara diz que já efetou as diligências necessárias junto da Infraestruturas de Portugal (IP), empresa que negou o financiamento da iluminação necessária na EN3, tendo delegado esta questão para a autarquia, que recusa financiar esta intervenção, alegando que a competência é da IP.
“A Câmara Municipal vai continuar a fazer pressão junto das Infraestruturas de Portugal para cumprirem com o compromisso deles”, respondeu Luís de Sousa, que disse que este assunto é de uma “grande preocupação”.
O autarca acrescentou ainda que está a aguardar, por parte da IP, o projeto de reparação da EN3, o que deveria ter chegado até ao final de 2019. Pelo meio, Luís de Sousa garantiu já se ter reunido duas vezes com a administração da Avipronto, a quem lhe sugeriu ceder coletes refletores aos funcionários desta empresa, o que não aconteceu.
Passadeira em rotunda de Aveiras de Cima ainda está no papel
À boleia do tema, o vereador da CDU David Mendes aproveitou para criticar a ação da Infraestruturas de Portugal, uma vez que esta empresa tem vindo a prometer a colocação de uma passadeira na rotunda de acesso à A1, em Aveiras de Cima.
Perante esta intervenção, Luís de Sousa voltou a reforçar que, em breve, irá diligenciar esta e a questão da falta de iluminação da EN3 junto das Infraestruturas de Portugal.
“Para a nossa Câmara, as questões administrativas são mais importantes que a segurança das pessoas”, atirou Rui Corça, uma critica que deixou o edil desconfortável.
Imagem: Arquivo Correio de Azambuja