No próximo dia 17, sexta-feira, decide-se o futuro da Cerci – Flor da Vida, com a eleição de uma nova presidência. Vasco Ramos e José Manuel Franco são os dois nomes na corrida para suceder a Carlos Neto.
O Correio de Azambuja traçou o perfil de ambos os candidatos e dá-lhe a conhecê-los melhor:
José Manuel Franco, uma vida ligada ao ensino
O nome não passa despercebido: José Manuel Franco, de 61 anos, foi diretor da Escola Secundária de Azambuja e ainda professor em várias escolas do concelho. Atualmente na reforma, o docente começou a sua carreira aos 17 anos, como professor do Ensino Primário, em Odemira.
“Nessa altura a profissão era muito respeitada por toda a população”, contou ao nosso jornal em 2015, na época em que se retirou do ativo, após 38 anos de carreira.
E a verdade é que o seu trabalho deixou (boas) marcas e, por isso, é recordado com saudade por alunos, docentes e não docentes. Um dos seus feitos foi duplicar o número de turmas na Escola Secundária de Azambuja, que passou de 15 para 30.
Formado em Ensino do Primeiro Ciclo, José Manuel Franco passou também por um Mestrado em Economia, com especializações em Administração e Gestão Escolar pelo meio.
Antes das escolas, o segundo candidato à presidência da Cerci deu ainda aulas no Ensino Superior. Chegado à reforma, manifestou sempre o interesse em fazer parte de projetos onde possa transformar a comunidade para melhor.
A candidatura à presidência da Cerci – Flor da Vida está relacionada com este desejo. “[Quero] dar o meu contributo, humilde mas muito empenhado, à instituição”, é a vontade que manifesta na sua candidatura.
José M. Franco diz-se ainda ser sensível às “questões da deficiência e dos diretos dos deficientes”, motivo pelo qual pretende agora “assegurar uma oferta educativa e formativa de excelência” aos utentes da Cerci, instituição esta que, como é sabido, tem passado por algumas dificuldades.
Vasco Ramos, o militar que se dedica ao associativismo
Apesar da tenra idade, o jovem de 31 anos, natural de Vila Franca, já conta com mais de 10 anos de experiência à frente de associações. A última foi o Centro Cultural Azambujense, onde trabalhou primeiro como secretário da direção, tendo chegado a Presidente.
Foi ainda nesta associação que, aos 10 anos, entrou para a Banda Filarmónica.
Vasco foi militar na Força Aérea Portuguesa, para onde entrou em 2007, com 19 anos. Começou em Ota, tendo sido mais tarde transferido para a base aérea de Sintra.
Na sua passagem pela terra das queijadas, fez parte da direção do Clube Atlético de Pêro Pinheiro, como vice-presidente, e também da Sociedade Recreativa e Desportiva de Negrais, como secretário da direção.
No Ribatejo, para além do Centro Cultural Azambujense, Vasco fez ainda parte da Sociedade Filarmónica Cartaxense, como vice-presidente da mesa da Assembleia Geral.
O jovem, que se considera uma pessoa “profissional, idónea, empenhada e dedicada”, prepara-se agora para concorrer à direção da Cerci, não por “interesses pessoais ou políticos”, mas “pela causa em si, pelos utentes e funcionários da instituição”, como contou em entrevista ao Correio de Azambuja.
Atualmente, o candidato à presidência da Cerci está ligado à GNR, mais concretamente no Posto Territorial de Azambuja. Antes de Azambuja, o jovem já tinha tido experiências na Unidade de Segurança e Honras de Estado, tendo prestado serviço na Assembleia da República.
Relembre-se que Vasco Ramos e José Manuel Franco são os dois nomes na corrida para a presidência da Cerci, cujas eleições estão marcadas para o próximo dia 17 de janeiro, às 18h30, no edíficio da Cerci, em Azambuja.
Imagem: Arquivo Correio de Azambuja / Vasco Ramos