O antigo “hospital da vila”, mais tarde centro de saúde de Azambuja, vai completar no próximo mês de Dezembro, 9 anos, desde que foi desactivado com a inauguração em 2006, do actual centro de Saúde.
O edifício, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, agora infelizmente votado ao abandono, nos últimos meses tem sido alvo de um autêntico saque.
Já houve sugestões para que fosse emparedado e alvo de vigilância mas, nada aconteceu e já foram encontradas pessoas a viver nas antigas instalações.
No passado dia 4 deste mês já tinhamos avançado com a notícia online, agora surgem os esclarecimentos.
Há 5 anos atrás, Manuel Cruz Ferreira, actual provedor, deu conta às autoridades que vários moradores dos prédios vizinhos tinham apelado à GNR, para a presença de ladrões e a força policial, chegou mesmo a identificar 3 indivíduos. Dessa diligência, nada mais se soube. Há 5 anos.
Quando da desactivação como centro de saúde, era intenção transformar o espaço em hospital de rectaguarda, só que o provedor de então, Armando Aparício, viu-se a braços com sucessivas alterações na legislação para esses equipamentos por parte dos governos.
Essas alterações resultaram em atrasos no objectivo.
Mas desde o início do ano que as coisas podem mudar. E a notícia é esta:
Neste momento, Manuel Cruz Ferreira, o actual provedor, tem a garantia de que ali vai nascer uma unidade de cuidados continuados com 40 camas, “numa parceria já devidamente confirmada pela Santa casa da misericórdia de Lisboa.. “Já enviámos todo processo necessário e acabamos de receber luz verde de Pedro Santana Lopes, para em breve assinarmos o protocolo para iniciarmos as obras que serão de requalificação do espaço.
Comprometemo-nos com a Misericórdia de Lisboa em guardar 10 camas permanentemente para essa instituição e as restantes 30, serão nossas”, disse o provedor em exclusivo ao Correio de Azambuja.
Digamos que o valor comparticipado pela Santa casa de Lisboa, vai proporcionar a recuperação de 2 terços do edifício e respectivo equipamento e o restante será alvo de uma candidatura ao Quadro Portugal 2020, onde pretendemos lançar fisioterapia, centro clínico e só não avançamos mais por incerteza quanto ao futuro do SNS, Serviço Nacional de Saúde,” disse o provedor.
Serão mais 40 camas garantidas.
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