“Se há coisa que me irrita (irritou sempre, aliás) é quando um Jornal resolve dar uma notícia sensacionalista sem qualquer fundamentação, apenas para vender papel,e depois virem uma data de sequazes tecer considerações sobre a dita noticia inventada. .Serve isto de introdução para mais um capitulo da saga do meu vencimento nos 4 meses que estive internado e que nem a Câmara nem as “Seguranças Sociais” querem assumir. Pois um dos Periódicos da Região resolveu publicar que eu ando a pedir dinheiro para comer e outros compromissos, que a família é que me tem dado a mão, etc,etc.. E logo os sequazes se enxufram, dizem que é pouco ético, e até tenho recebido telefonemas a oferecerem-me os préstimos. Pois nada disso é verdade. Mal seria que eu ao fim de mais de quarenta anos de trabalho não sobrevivesse a uns meses de ” seca”. Não Senhor, não fiquem os meus verdadeiros amigos incomodados: uma coisa é protestar contra algo que é profundamente injusto e surreal num estado social. Outra é sobreviver-lhe. e eu sobrevivo-lhe muito bem! “
Joaquim Ramos, ex-Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, veio a público reagir sobre as recentes notícias que envolvem os ordenados não pagos durante a sua hospitalização, desde o dia 5 de Abril deste ano, devido a um incidente cardíaco. Perante as notícias que dão conta que Joaquim Ramos necessita de ajuda de amigos e familiares para cumprir os compromissos do dia-a-dia, o ex-autarca socialista reagiu através da rede social Facebook, onde na sua página pessoal afirmou que ” Mal seria que eu ao fim de mais de quarenta anos de trabalho não sobrevivesse a uns meses de ” seca” ” . Esta é a primeira intervenção pública do ex-Presidente do Município de Azambuja sobre este assunto, que se recorde foi levantado pelo próprio na última reunião da Câmara Municipal de Azambuja, antes das eleições autárquicas. Em causa está a falta de pagamento dos ordenados a que Joaquim Ramos tem direito, e pela falta de vontade da Caixa Geral de Aposentação, Segurança Social, ou Câmara Municipal de Azambuja em pagar as verbas em falta.
A gravação da sessão e o Correio de Azambuja podem no entanto confirmar, como único órgão de comunicação social presente na reunião, que durante a sua exposição sobre o assunto Joaquim Ramos, afirmou que toda esta situação lhe causava danos materiais e morais, sendo necessário o apoio financeiro de familiares, algo a que o mesmo pensaria ” não ter de chegar, após tantos anos de serviço público “.
Nota da redacção: Mais uma vez os jornais a serem alvo de ataques por transmitirem a verdade.
Rúben Mateus – 2013