
Ayrton Rodrigues é um jovem entusiasta do desporto e, em 2020, em plena pandemia, decidiu criar a Geração Ativa, empresa de promoção de eventos na área do desporto. No entanto, a pandemia não permitiu grandes atividades e, dois anos depois do lançamento, a empresa prepara-se agora para se lançar em força.
“A ideia da Geração Ativa é tornar as pessoas da nossa terra mais ativas, mas também acabar com os esterótipos de que as atividades radicais são só para pessoas mais novas”, conta Ayrton ao Correio de Azambuja. Por isso, a empresa não tem um público-alvo definido. “Quando falo em Geração Ativa, ela somos nós todos, dos 8 aos 80”, explica o responsável, licenciado em Desporto de Natureza e Turismo Ativo pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior.
No entanto, ser ativo, não é apenas fazer exercício físico, e é por isso que a Geração Ativa também quer promover o convívio entre os participantes, fazendo-os conhecer, em simultâneo, a gastronomia e o turismo local. Na visão de Ayrton, que trabalha no projeto com mais duas pessoas, “há cada vez mais tendência para o sedentarismo, mas a pandemia veio mostrar que as pessoas precisam e gostam de estar ativas”.
Na sua perspetiva, “uma sociedade ativa é uma sociedade mais saudável com maior qualidade de vida”, e é nesse aspeto que a empresa quer trabalhar, promovendo atividades que até então não existiam na região.
A Geração Ativa promove atividades como a Canoagem, Paintball, Escalada, BTT, Surf, Bodyboard ou Skate, quer para empresas, quer para o público em geral. Para já, trabalham apenas na região, em locais como Valada, Aveiras de Cima ou Alcoentre, mas esperam no futuro expandir para zonas como Sintra ou Peniche.
Contudo, e apesar de estar agora a dar os primeiros passos, a Geração Ativa já realizou algumas atividades nos últimos dois anos, que serviram como um teste. A primeira foi um passeio de BTT em julho de 2020, entre Aveiras e Valada, e que juntou cerca de 20 participantes. “Nesta fase, tentei ainda não juntar muita gente, não só por causa das restrições da pandemia, mas também porque era o primeiro evento e eu queria testar o funcionamento”, conta Ayrton ao Correio de Azambuja.