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Muitos dos condutores que foram surpreendidos pelas patrulhas da GNR, ao tentarem passar de Azambuja para a Estrada da Vala ou para a Ponte da Couraça no Carregado, foram numa grande maioria recambiados para os concelhos de origem neste fim de semana.
Ora, a partir da 6:00 desta madrugada de 2ª feira dia 21, essa imposição terminou.
O confinamento da região metropolitana deixa no entanto alguns protestos como o caso do candidato do PSD, à câmara de Alenquer,
Nuno Miguel Henriques do PSD-Partido Social Democrata e também Candidato a Presidente da Câmara Municipal de Alenquer, comunicou hoje ao Primeiro-Ministro António Costa que “o que se está a passar este fim-de-semana com os limites de circulação de pessoas para entrarem ou saírem do nosso concelho, nomeadamente através da localidade de Carregado é completamente desajustado, ridículo e atenta pelo desconhecimento da região e da realidade”.
Disse ainda hoje que “as autoridades tentam cumprir o seu dever, dentro das limitações, mas todos sabemos que o Carregado, Alenquer e outras localidades estão mais próximas de Lisboa do que Cascais, Setúbal ou até a Quinta da Marinha.
Ora no nosso caso até temos por exemplo a Estação Ferroviária de Alenquer-Carregado dentro da Área Metropolitana de Lisboa.”
Recordou que “a inauguração dos Caminhos de Ferro Portugueses no século XIX foi feita com uma viagem Real entre Santa Apolónia e Carregado, parecendo que no século XXI nos querem colocar com piores acessibilidades legais e psicológicas do que outrora.
Como candidato a Presidente da Câmara Municipal de Alenquer, pelo PSD-Partido Social Democrata, quero reiterar a defesa dos interesses do concelho, que estarão sempre para nós, acima dos partidos políticos e de todas as questões dos sectarismos que se verificam no quotidiano.”
Adiantou ainda que “pedimos hoje a Sua Excelência o Primeiro-Ministro da República Portuguesa, António Costa, uma revisão imediata dos limites de circulação impostos, sendo que o concelho de Alenquer, que começa em Carregado é parte integrante do distrito de Lisboa, com várias relações essenciais entre os concelhos deste distrito, por parte de agentes económicos e da população. A regionalização não está feita e somos as tradicionais «Portas de Lisboa», precisando ser tratadas com respeito e dignidade.!”