Estas são as palavras de Armando Calixto, actual presidente da junta de freguesia de Vale do Paraíso, que em declarações ao Correio de Azambuja, adiantou não de recandidatar.
O atual presidente que indicou Sérgio Alexandre, como seu eventual “sucessor”, garante que já deu muito à freguesia: “já que estou envolvido com o associativismo e com a freguesia desde os meus 15 anos.”E acrescenta: “chega uma altura em que é preciso dar lugar a pessoas mais novas e com novas ideias, julgo que deixo uma freguesia melhor, mais bem equipada e socialmente mais justa.”, acrescenta.“ É claro que poderia ser possível ir mais longe como por exemplo, juntar os jovens e a água, ou seja, aproveitar os recursos naturais de Vale (Paraíso) e ali construir uma espaço lúdico (piscinas), com ligação à Natureza.” Vale do Paraíso, que foi no passado mês alvo de obras de rede de abastecimento de água, da responsabilidade da concessionária Águas de Azambuja, teve algumas restrições, “mas em diálogo com a câmara, foi possível que se chegasse a um consenso e melhorar a obra com a repavimentação das ruas da empreitada e avançar com a Rua da Belavista.”
Mas Armando Calixto não deixa de lembrar que este mandato não foi fácil. A pandemia veio tornar tudo muito mais difícil e complicado , embora “ a freguesia tenha apoiado a população da melhor forma possível, não deixou de ser um momento complicado, principalmente quando o vírus “varreu” o Lar. Felizmente tudo acabou bem.” Quanto aos melhores momentos, o edil considera que o primeiro mandato foi o mais desafiante até por ser o primeiro.“ É claro que gostaria de fazer mais, mas não me posso queixar de ter tido sempre o apoio de uma equipa solidária e de elementos que facilitaram o trabalho”, e agora?“Agora?
Como já disse, é preciso dar lugar aos mais jovens, vou mesmo fazer um pa-ragem recarregar baterias, já que esta missão é desgastante”.E quanto ao futuro mais próximo: “Sim, confirmo que acabo de receber um convite para ingressar nas listas do Partido Socialista para a Assembleia Municipal, algo que naturalmente aceitarei. Ou seja, não deixo a política definitivamente, continuarei disponível para a minha freguesia e para o meu concelho”.
Texto e foto Paulo Ferreira de Melo