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Ao fim de 31 anos de militância politica pelo Partido Socialista, Maria Inês da Graça Louro, vira costas ao partido.
Ao longo destes anos sempre apoiou o partido e os seus dirigentes, tendo chegado ao 2º lugar na hierarquia da Concelhia do PS Azambuja, sendo também presidente das Mulheres Socialistas de Azambuja.
Foi eleita para dois mandatos como presidente da Junta de Freguesia de Azambuja, tendo sido presidente da Assembleia de Freguesia em mandatos anteriores.
Ao longo destes anos na política foi uma defensora da sua freguesia nas Assembleias Municipais, tendo em algumas situações sido um pouco destratada e colocada à parte pelos seus colegas de partido.
Mas o “caldo entornou” com a doença e hospitalização de Silvino Lúcio, quando Inês Louro, na qualidade de nº 2 do partido necessitava de elementos que estavam na “posse” deste e os solicitou a alguém que os tinha e lhe negou esse acesso, sendo que Silvino Lúcio não teve uma explicação para com ela, nem um pedido de desculpas.
Entornou ainda mais quando se mostrou contra a instalação dos painéis solares na Quinta da Torrebela.
De referir que Inês Louro tem tido uma posição muito marcada relativamente às tradições da sua terra natal o que fez com que retirasse o seu apoio politico a Ana Gomes aquando da sua candidatura à Presidência da Republica, quando esta se pronunciou contra a tauromaquia.
Referir também que durante todo este tempo de pandemia COVID19 Inês Louro nunca baixou os braços e ainda que alguns dos seus colegas de executivo não concordassem, mas ela implementou formas de apoiar a população e instituições da sua freguesia na luta contra o vírus, apoiando na ida ao supermercado, à farmácia, distribuindo material de proteção.
Mas mesmo assim no dia 1 de Abril e parecendo até mentira, mas não era, Inês Louro bateu com a porta, voltou as costas ao Partido Socialista, entregou o seu cartão de militante, no entanto, e segundo a própria, nunca voltando as costas à sua terra.
Aguardemos o próximo passo de Maria Inês da Graça Louro.